quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


O dia estava perfeito, não me importava o que aconteceria daqui pra frente, mas eu estaria com você, e sentia com firmeza que seus lábios diriam essas mesmas palavras pra mim nesse fim de tarde de outono.  Não me importava mais com o meu futuro, não sabia, não tinha mais certeza de nada, a única coisa que eu tinha certeza, e de que estaria com você pelo resto da minha vida, mesmo que eu tivesse que morar com você  debaixo dessa mesma arvore em que escrevemos juras de amor um para o outro nessa tarde. Eu sei que eu sempre terei o seu coração, e você sempre pertencerá o meu enquanto o fruto do nosso amor floresce em meu ventre, e enquanto seus pais desejarem a minha morte por eu apenas ser de uma família ‘qualquer’. Eu juro que eu serei só sua, somente sua, mesmo que eu precise fugir contigo, e viver uma vida miserável, nada mais importaria a não ser estar em seus braços, admirando o céu e fazendo planos para nosso futuro incerto. 
Desejo desesperadamente que hoje seja eterno, que seus lábios encontre os meus durante a imensidão da aurora, e que nossos sonhos sejam embalados pela musica suave que toca em nossos corações que hoje estão fundidos em um só por todo o tempo que nos restar.  Que nosso amor seja semelhante ao mesmo anel que hoje coloca em meus dedos, seja simples e valioso, e que não tenha inicio nem fim.  Que seja pra sempre, da mesma forma que hoje eu pronuncio as mesmas palavras que repeti da primeira vez que cai apaixonada em seus braços: Eu serei pra sempre sua, só sua, enquanto eu viver.

Um comentário:

Gabriele Santos disse...

ah que lindo.
Juras, promessas de amor são perfeitas quando são cumpridas é claro.
Parabéns.!